Muitas vezes eu penso que empreender é como um dom, outras que é uma habilidade que pode ser desenvolvida. É claro que existem aquelas pessoas que são ótimas para criar, experimentar, encontrar novas ideias e oportunidades, já outras precisam aprender isso desde o começo. Mas, o fato é que se você opta por empreender, seja você o Messi – que tem muito dom – ou Cristiano Ronaldo – que tem muita prática – do empreendedorismo, você precisa desenvolver algumas habilidades específicas.
Algumas habilidades, como marketing digital, por exemplo, nunca estiveram tão evidentes. Devido a um cenário que ninguém havia imaginado, nós estamos mais que nunca dependendo do digital. Afinal, as pessoas não podem – em tese – sair de casa.
Então, se as pessoas não estão indo para as ruas, a única forma de ser visto é online. E esta não é uma tendência somente para o que nos resta de 2020 e para o ano de 2021, mas para todos os anos que seguem. Estamos todos, finalmente, percebendo a importância do digital e seus benefícios.
Por outro lado, as dificuldades no meio digital também tornaram-se mais evidentes. A medida que muitos negócios migram para o digital, mais e mais empreendedores precisam encontrar formas de se diferenciar num cenário tão saturado.
Mas, então, como se destacar considerando que já tem tanta gente no seu ramo e levando em consideração que as redes sociais parecem não ter mais espaço para ninguém novo?
A saída é desenvolver habilidades específicas que vão te ajudar a crescer e se desenvolver muito mais rápido, não importa por quanto tempo você esteja empreendendo. Por isto, neste artigo reuni as habilidades que considero mais importantes nesse cenário e o que você pode fazer para desenvolvê-las, mesmo que você ainda esteja na fase inicial do seu negócio.
1. Adaptabilidade
Mais do que nunca, esta habilidade se tornou muito mais evidente neste ano. Não é que você não precisasse dela até agora. Mas, em 2020, com um cenário catastrófico, a necessidade de desenvolver nossa capacidade de se adaptar tornou-se ainda mais clara.
É natural do ser humano insistir em fazer sempre o mesmo, continuar naquilo que está dando certo. Porém, empreender é lidar com riscos constantemente, mesmo que não tenhamos uma pandemia mundial. A capacidade de se adaptar, portanto, é imprescindível. Encontrar novas maneiras de fazer algo que você já faz e quebrar a barreira do “fazer apenas por costume” é essencial. E é claro que, para isso, a gente precisa também de um pouquinho de criatividade.
2. Criatividade
A criatividade, para mim, é uma das principais habilidades a serem desenvolvidas em qualquer um, não apenas em empreendedores. Primeiro, porque existem muitos mitos acerca dela o que faz muita gente nem mesmo tentar ser criativa.
Muitas pessoas acreditam que ser criativo é dom – mentira! –, ou que é difícil – mentira! –, ou que não é possível desenvolver a criatividade – mentira! –, ou até mesmo que criatividade é só pra quem é artista – outra mentira!
Entretanto, a falta de criatividade se dá por diversos motivos: falta de novidades na nossa vida pessoal e profissional, ambientes desestimulantes, uma sociedade que quer que sejamos criativos enquanto nos diz exatamente o que fazer desde que somos crianças e nos tornamos adultos, entre outros fatores.
Mas, não quer dizer que porque não fomos estimulados a pensar criativamente não podemos ser criativos e pensar em soluções diferentes. O simples ato de mudar o caminho que faz para o trabalho, parar por 10 minutos sem fazer absolutamente NADA ou ler um livro podem te despertar inúmeros insights incríveis para implementar no seu projeto ou negócio.
Existem livros e cursos que podem te ajudar a criar hábitos e quebrar bloqueios, como o livro “Roube como um artista” ou o curso gratuito do Murilo Gun sobre criatividade. As mudanças propostas nestes materiais podem parecer pequenas e sem sentido no início, mas fazem uma enorme diferença.
3. Curiosidade
Hoje em dia, as pessoas querem informações prontas, o que é uma ótima oportunidade para nós empreendedores. Porém, querer respostas prontas pode ser a sua desgraça se você quer empreender e é você quem está buscando estas informações “de mão beijada”.
Como empreendedor, seu papel é inovar, pensar diferente, criar e desenvolver soluções – entre tantas outras coisas. Então me diz como você espera fazer isso se você não tem nem mesmo a capacidade de pensar em abrir o Google e procurar pelo que está precisando?!
Como você espera inovar ou criar algo interessante se cada vez que você tem uma dúvida boba como “qual o editor de texto você usa para escrever” você pergunta para alguém em vez de procurar pelo melhor de acordo com o que você precisa? Ou então de perguntar “por que você usa o editor X?” para entender o que está por trás de uma escolha?!
Existem momentos em que nós devemos sim nos espelhar, perguntar e conversar com outras pessoas que podem nos ajudar a evoluir. Mas, que tal tentar, primeiro, encontrar respostas para suas dúvidas de uma forma mais curiosa?! Isso é incrível porque ao procurar informações no Google você vai achar, não só a resposta para o que você está procurando, mas também várias outras informações interessantes que você nem estava pensando em encontrar.
Então, seja curioso, questione, e tente encontrar as respostas por si mesmo. Se não encontrar, aí sim, busque a resposta direto da fonte. Ser curioso pode te tomar um pouco mais de tempo, mas você, sem dúvidas, precisa disso se quer empreender.
4. Autoconhecimento
Eu falo muito sobre o quanto o autoconhecimento é importante para qualquer pessoa, e principalmente para empreendedores. Se você não se conhecer muito bem, as chances de iniciar um projeto e desistir dele sem ter bons resultados é enorme.
Primeiro porque se você não se conhece, vai acabar fazendo coisas que detesta – acredite, eu sou a prova viva disso – movido pelo dinheiro ou alguma outra razão que, lá no fundo, você sabe que não é suficiente para te manter motivado por muito tempo.
Além disso, se você não se conhece ou não é honesto consigo mesmo, tem grandes chances de não reconhecer aquilo que precisa de mais atenção para que você tenha sucesso.
Eu, por exemplo, subestimei durante anos o aspecto de vender ou comunicar o meu valor para meu público. Quando percebi que não sabia fazer isto bem, comecei a abordar o assunto na terapia, ler livros e fazer cursos e aulas sobre isto, o que tem me ajudado – e muito – nesta missão.
Se eu não reconhecesse esta dificuldade eu estaria até agora colocando a culpa no mercado, nas pessoas que não reconhecem meu valor, ou sofrendo, pensando que eu precisava criar um novo negócio porque não há demanda para meus produtos e serviços.
Além disso, quando você não se conhece e não faz as perguntas certas a si mesmo, você acaba sendo apenas uma cópia de alguém que admira, e não pensa em como você pode fazer aquilo de forma diferente. E esta é uma das principais razões pelas quais um negócio não se destaca – seja no mundo online ou offline.
5. Branding
Falando em auto-conhecimento, ele não se aplica somente à nós no aspecto pessoal. Muita gente quer começar o marketing sem nem mesmo ter clareza sobre a própria marca e depois tenta colocar a culpa na estratégia de marketing que “não está funcionando”. Enquanto, na verdade, o que não foi construído foi a base para que a estratégia de marketing fosse bem sucedida.
O branding é esta base, é a forma como você – ou sua marca – se expõe para o mundo e como o mundo te percebe – seja você uma grande empresa ou um freelancer. É sobre comunicar a sua mensagem, pensar nos valores da sua marca, em como você – ou sua brand persona – vai dialogar e se conectar com seu público e com o propósito dele.
Existem diversas ferramentas que podem te ajudar a entender melhor seu projeto de uma forma mais prática, como o e-book “Tenha seu próprio projeto“, da Branding Lab, que é um manual de exercícios excelente para desenvolver seu projeto de uma forma simples e eficiente.
6. Empatia
Se colocar no lugar do outro nunca foi tão importante e, ainda assim, muitos empreendedores falham neste aspecto. Eles criam um perfil de público-alvo e supõem que está tudo certo. Mas eles esquecem de pensar nas buyer personas do negócio e de considerar que todas aquelas pessoas que eles querem atingir são seres humanos cheios de complexidades.
Então, muitas empresas criam processos impessoais, não pensam nas dificuldades ou até mesmo na forma como seus clientes enxergam a vida e o seu negócio, e por isso, falham em criar uma conexão.
É preciso entender seu público, estar disposto a se colocar nos seus sapatos e oferecer soluções pessoais e adaptadas a ele. E ninguém melhor para fazer isto do que pequenos negócios, que conseguem naturalmente ter um contato mais próximo com seu público.
Lembre-se: as pessoas estão buscando por conexão, elas querem ser vistas e compreendidas. Então, faça com que elas se sintam acolhidas e entendidas. O melhor de tudo é que esta é uma grande habilidade que só precisa de prática para ser desenvolvida.
7. Produção de conteúdo
Se você é ou quer ser um “eupreendedor” sabe que precisa desenvolver inúmeras habilidades. Não é só sobre ter uma ideia e colocar em prática. A gente precisa entender sobre muitas outras coisas que, muitas vezes, vão além dos assuntos que dominamos. E produzir conteúdo é uma dessas habilidades.
Algumas coisas que você precisa dominar são redação/escrita, para criar textos que engajam e convertem – tanto nas redes sociais quanto no blog ou newsletter –; fotografia, para criar fotos incríveis dos seus produtos; design, para criar imagens que sejam atraentes e fáceis de “ler”, além de balancear informações em qualquer uma de suas plataformas de atuação, entre tantas outras coisas.
A produção de conteúdo é uma peça-chave para a melhor estratégia de marketing dos últimos anos, o Marketing de Conteúdo.
Entender o que é conteúdo de qualidade e criar este tipo de conteúdo para atrair seu público é essencial para ser bem sucedido online. O Matheus de Souza, por exemplo, ensina sobre escrita e autenticidade no seu curso de Escrita Criativa. Além disso, existem diversos cursos e e-books básicos de fotografia para iniciantes e para quem quer produzir conteúdo para as redes sociais.
Mas, é claro que a produção de conteúdo não é nada sem estratégia. É preciso, antes de tudo, ter um objetivo tangível – ou alguns. Depois, é necessário traçar estratégias de como você vai chegar a esta meta e que ferramentas, e técnicas você vai utilizar. É por isto que você precisa, também, aprender sobre Marketing Digital.
8. Marketing Digital
O marketing digital é uma habilidade fundamental e também bastante abrangente. Eu costumo pensar nele como um ecossistema, ou seja, um conjunto de comunidades que interagem entre si e precisam uma da outra para funcionar da maneira correta. É isso que aplico na minha consultoria de marketing digital e que ensino em meus treinamentos online sobre marketing.
Para que você entenda, existem diversas peças no quebra-cabeças do marketing digital e você deve estudar, pelo menos um pouco, cada uma delas. Você deve, por exemplo, entender:
- A importância de ter um site ou blog para não ficar dependente de redes sociais – que podem cortar seu alcance com a simples mudança de um algoritmo;
- Como usar as redes sociais ao seu favor, para engajar e converter;
- Como aumentar seu alcance orgânico – ou seja, sem precisar pagar por anúncios;
- Como otimizar seu conteúdo para que ele seja encontrado em mecanismos de buscas – como Google e Pinterest;
- Como adaptar estratégias de outros negócios para o seu;
- A diferença entre Inbound e Outbound Marketing e como usá-los, entre outros.
A lista é extensa, mas é possível aprender cada uma destas habilidades afim de implementá-las para o seu negócio. No meu curso de Pinterest, por exemplo, eu ensino meus alunos a criar uma estratégia de marketing na rede, a criar um ecossistema digital para não ficar tão dependente de redes sociais e ter um melhor posicionamento no Google, além de usar seu site e lista de e-mails para converter mais.
O e-book do Renan Sousa, “Aprendendo com as grandes marcas” também é um ótimo recurso para ter insights valiosos e aplicar estratégias de marketing de sucesso para seu negócio.
Outras duas ferramentas ótimas – e gratuitas – são o curso de Inbound Marketing da Hubspot, e o de Marketing de Conteúdo da Rock Content.
Independente da forma que você escolha aprender sobre marketing, o importante é que você consiga reunir habilidades em cada uma destas áreas para possibilitar que seu público te encontre, fique próximo, e compre de você.
9. Redes Sociais
Apesar de eu sempre recomendar que você não fique dependente de redes sociais e plataformas externas – como Medium, LinkedIn, Pinterest e Instagram – eu ainda assim recomendo que você as use.
Por quê? Porque é lá onde todo mundo está e, porque você precisa ter mais de uma opção. É a mesma coisa que investir dinheiro ou encontrar um date no Tinder. Você não vai colocar todos os seus ovos em uma só cesta, ou seja, vai investir em diferentes frentes – criptomoedas, ações, imóveis, etc. – e dar match com mais de uma pessoa pra ver quais são as melhores opções.
Além disso, cada parte do seu ecossistema digital cumpre uma função. Você pode usar o Pinterest e o Google, por exemplo, para prospectar novos membros para sua audiência que não são parte da sua rede de contatos. Por outro lado, pode usar as redes sociais e lista de e-mails para estreitar sua relação com seu público e fazer com que ele confie em você.
Outro ponto interessante é que, apostar em redes sociais pouco exploradas como TikTok e Pinterest, por exemplo, podem te dar um retorno muito maior em um prazo menor do que nas redes mais tradicionais – como Facebook e Instagram.
O ideal é entender o que cada plataforma pode te proporcionar e do que o seu negócio precisa. O Pinterest e o TikTok, por exemplo, ajudam com a exposição e a prospecção de novas pessoas para sua comunidade, viralizando conteúdos com muita facilidade e trazendo mais pessoas novas até você. Enquanto isso, o Instagram, Facebook, WhatsApp e Telegram, por exemplo, criam um senso mais próximo, de comunidade e diálogo, onde é possível conversar com seu público e fortalecer a sua relação com ele.
10. Vendas
Como mencionei anteriormente, eu sempre tive dificuldade em vender e tive, inclusive, muita resistência a fazer isto. Muita gente tem a ideia estereotipada daqueles vendedores chatos, que tentam forçar vendas e empurrar um produto “goela abaixo” do consumidor.
Entretanto, entender que você está oferecendo uma solução para um problema do seu público – e não fazendo um desserviço à vida dele – já é meio caminho andado.
Compreender que você não está empurrando nada, mas está, na verdade, ajudando inúmeras pessoas, é uma forma importantíssima de enxergar o processo de venda. Acredite, isto vai te ajudar a alavancar suas vendas por si só.
Entretanto, existem formas de vender e oferecer seus produtos e serviços de forma sutil e efetiva, sem parecer um apresentador da Polishop. Usar o marketing de conteúdo é uma ótima destas formas, mas entender um pouco sobre técnicas de psicologia de vendas e influência também pode ser muito interessante.
Um ótimo livro que tem me trazido vários “momentos Eureka” sobre o comportamento do consumidor e como criar ofertas irresistíveis é o “As armas da persuasão“. Vale a pena ler para entender como grandes marcas usam estas ferramentas e como nós podemos usá-las de forma ética para crescer nossos negócios e aumentar nossas vendas.
Além disso, caso você esteja considerando abrir um negócio físico, por exemplo, existem ferramentas de ponto de venda disponíveis para ajudar nesta empreitada.
11. Finanças
Eu nunca aprendi sobre finanças, nem em casa, nem na escola. Lembro que meu pai sempre falava em economizar, mas eu nunca sabia para que. E, no fim, eu nunca economizei muito – além de economizar para viajar nas férias.
Então, quando comecei meu próprio negócio, passei muita dificuldade porque não conseguia gerenciar meu dinheiro. Não conseguia calcular o preço dos meus serviços e produtos, não sabia quanto precisava ter todos os meses, nem como economizar. Investir, então… parecia algo impossível.
Depois de muito lutar, percebi que entender o mínimo de finanças, tanto pessoais quanto profissionais, é essencial para que você consiga viver sua vida confortavelmente e consiga também manter seu negócio vivo.
Assim como você, seu negócio precisa de investimentos. Em algum momento, ele só vai crescer se você colocar dinheiro nele – seja para contratar um freelancer para fazer algo para você ou uma mentoria para expandir seu negócio.
Quando organizei minhas finanças pessoais e comecei a separar meu salário do dinheiro da minha empresa, as coisas ficaram muito mais fáceis e melhores.
12. Organização
Eu sempre fui muito bagunçada, o tipo de pessoa que não arrumava a cama porque “não faz sentido arrumar se logo já vou dormir de novo”. Mas, isso ficou no passado. Agora eu arrumo minha cama e mantenho um ambiente e uma rotina organizada. Por quê? Eu sinto que isto impacta diretamente na minha vontade de trabalhar, na minha produtividade e também na criatividade.
Explico: quando eu estava no meio do caos na minha casa ou ambiente de trabalho – que geralmente é minha casa –, toda aquela informação bagunçada era percebida negativamente pela minha mente. Era como se tudo que eu tivesse para fazer para o trabalho recebesse uma carga extra causada pela bagunça ao meu redor também. Ela afetava minha mente de forma intensa. Até os pratos na pia tinham um efeito horrível, porque com a pia bagunçada eu nem tinha vontade de cozinhar, o que fazia com que eu me alimentasse super mal e, por consequência, assassinasse minha disposição.
É claro que esse tipo de organização é importante, mas não é o único. Organizar sua rotina semanal, e diária também é essencial. Muitas vezes subestimamos o tempo que passamos fazendo cada tarefa – desde tomar café da manhã até criar um post para o Instagram. Entender quanto tempo gastamos com cada atividade nos dá mais estrutura e noção do quanto podemos fazer a cada dia.
Além disso, organizar seu dia com antecedência – por exemplo, na noite anterior – é muito importante, porque te poupa tempo e energia no dia seguinte de ficar escolhendo o que precisa fazer ou pior, tentando lembrar do que precisa ser feito.
É claro que a organização vai muito além disso, porque a medida que seu negócio vai crescendo, ter seus processos organizados também é fundamental. Desta forma, fica mais fácil delegar atividades e repassar responsabilidades. Além disso, é muito mais difícil de cometer um erro com um cliente se você tem tudo bem certinho.
No fim, a lição que fica para mim com relação à organização e empreendedorismo é que sem organização, a nossa energia é dissipada em várias direções, e por isto conquistar algo se torna muito mais trabalhoso e demorado.
13. Resiliência
Empreender não é fácil. Muitas vezes você parece uma barata tonta correndo em círculos, outras tantas parece que está andando para trás. Empreendedores precisam desenvolver várias habilidades e atuar em diversas frentes – desde desenvolvimento de produto, planejamento, e branding, até marketing, vendas e contabilidade. Não é fácil.
O pior é que as fórmulas prontas da internet fazem a gente se decepcionar ainda mais – eu sei bem como é. A gente vê nas notícias pessoas que conquistaram tanto em tão pouco tempo. Pessoas que criaram um império em apenas 1 ano… E achamos que esta é a regra, que tudo se constrói fácil e rápido.
A verdade é que demora, e que mesmo essas pessoas que conquistaram muito em muito pouco tempo, ralaram bem mais do que a gente vê. Eu trabalhei como fotógrafa durante 5 anos, e só no último eu estava conseguindo clientes o suficiente para trabalhar somente como fotógrafa. Eu trabalhei com marketing durante 3 anos e somente no terceiro ano consegui me sustentar 100% com este trabalho, contratar freelancers e começar a investir!
Houveram inúmeros momentos no meio do caminho em que eu pensei em desistir, em que eu não sentia que tinha braços o suficiente para dar conta do meu negócio. Em vários momentos eu nem sabia o que eu estava fazendo direito. Mas, aos poucos as coisas foram se ajeitando e eu fui aprendendo mais e mais e melhorando meu negócio e os processos dele para estar aqui hoje, criando esta lista com base em tudo que já vi e aprendi e percebo com relação ao futuro do trabalho.